Meio de Pagamento no Canadá !!!

Andando pelo Canadá nos últimos 3 anos percebi  que o mercado de meio de pagamento evoluiu bastante, de 2013 a 2016. Antes com muito mais POS (em 2013), hoje (2015) muitos Pinpads integrados em sistema de gestão e POO(Sem fio), sendo 80% do parque de device’s todos novos. Isso também é tendência no Brasil, mas o que me mais me chamou a atenção, foi o processo de pagamentos que acompanhei em diversos estabelecimentos, com terminais fixos, terminais inteligentes, POS antigos, POS fixos, POS sem fio, processando basicamente 4 tipos de transação:

1- Tarja:  Minoria dos processos de pagamento, porém alguns clientes com cartões antigos ainda usam essa modalidade. O lojista ainda tenta a tarja como primeiro opção na hora de finalizar a venda.

2 – Chip : Pagamento com chip & senha, já conhecido por nos Brasileiros, é bem usado por lá, vi poucos cartões circulando sem chip. Os lojistas tradicionais ainda tentam passar a transação na tarja, mas acredito que pelo costume dos anos anteriores, ou por existir ainda cartões somente com tarja em circulação.

3 – NFC : Acompanhei pelo menos uns 20 pagamentos de  2 bancos diferentes e bandeiras diferentes, o mais impressionante foi a velocidade da transação, muito rápida, parece que ocorre num segundo, talvez por percepção, pois não tem todo o ritual de inserir o cartão, aguardar, digitar a senha etc.

4 – Aplicativo: O cliente carrega creditos no aplicativo, onde o próprio caixa faz a leitura do qrcode para processar a transação. O estabelecimento pode carregar mais creditos na mesma transação de vendas. Esse processo vi apenas naStarbucks, não sei se existem outros estabelecimentos com essa tecnologia.

Por lá o mercado continua em transformação e muitas oportunidades.

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Impactos da legislação na Automação Comercial em 2015 e 2016 com o NFC-e;

Durante alguns anos o mercado de automação comercial “surfou” a onda doECF(Emissor de Cupom Fiscal). Milhares de aplicativos, revendas, fabricantes, serviços, muita coisa foi criada e estruturada para atender todas as demandas do ECF(Emissor de Cupom Fiscal).

Desde a chegada do NFC-e (Nota fiscal eletronica ao consumidor) muitas empresas desapareceram do mapa, algumas estão se reinventando, outras ainda não sabem o que fazer. O Mercado está se reinventando. Continue reading “Impactos da legislação na Automação Comercial em 2015 e 2016 com o NFC-e;” »

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Prorrogado o prazo para impressão no ECF com papeis mais resistentes

O comércio paulista ganhou um prazo maior para começar a imprimir via Emissor de Cupom Fiscal (ECF) as notas fiscais com papel mais resistente, conhecido como Cotepe. A Secretaria da Fazenda do Estado de São Paulo (Sefaz-SP) publicou no início deste mês a Portaria CAT 78/13, estabelecendo que as bobinas de papel antigo, de qualidade inferior – e perecíveis em prazo menor – podem ser comercializadas pelos fabricantes e aproveitadas pelo varejo até o dia 31 de outubro.

A norma do Fisco paulista substitui a Portaria CAT 56, que estabelecia 4 de junho como a data limite para o início da impressão da nova versão do papel, cuja durabilidade de impressão é superior a cinco anos. Além do varejo, os quatro meses a mais para a desova de estoques vão beneficiar os fabricantes de papel e distribuidores, como as papelarias que vendem bobinas em pequenas quantidades para o pequeno comerciante.
O prazo maior para adequação às novas regras foi pedido pela Associação Brasileira de Automação Comercial (Afrac), que estimava um prejuízo de R$ 28 milhões e o descarte de cerca de quatro mil toneladas de bobinas de papel caso fosse mantido prazo previsto na Portaria CAT 56, agora modificada. “A mudança para o papel de maior durabilidade foi uma solicitação da entidade mas, desde o início, pedimos um prazo maior para a transição do estoque, que foi aceito pelo Fisco paulista”, afirma o vice-presidente de Suprimentos da Afrac, Luiz Paulo Cardoso. A existência de estoques de bobinas se justifica porque a compra em grandes quantidades interfere no custo, que, por isso, acaba sendo menor.

Em todo o país são consumidas três mil toneladas de papel para esse tipo de impressão, principalmente pelo varejo, já que o uso fiscal é preponderante. O Estado de São Paulo representa cerca de 60% do consumo total. Não sem razão, portanto, foi o penúltimo estado a adotar a mudança. A discussão sobre a necessidade de conter o uso de papéis de baixa qualidade no mercado brasileiro, que traz transtorno ao consumidor, é antiga. Em 2010, o governo federal estabeleceu regras mais rigorosas para a fabricação do produto, por intermédio de uma parceria entre o Conselho Nacional de Política Fazendária (Confaz) e a Comissão Técnica Permanente do ICMS (Cotepe).

Hoje, os papéis homologados atendem melhor às necessidades do cliente final, pois a impressão é mais resistente, tem maior durabilidade e o papel ainda apresenta em sua massa fibras alvejadas que se destacam quando expostas à luz ultra-violeta, um importante elemento de segurança. Fora isso, itens como espessura, gramatura e aspereza devem apresentar níveis ideais e pré-estabelecidos.

O economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Marcel Solimeo, considera positiva a alteração do prazo, pois entende serem procedentes os argumentos apresentados pela Afrac ao Fisco paulista. “Muitas empresas do varejo compram bobinas em grandes quantidades e precisavam de um prazo maior para desovar seus estoques. A alteração da data vai ajudar muito”, afirma. Atualmente, pela legislação, estão obrigadas a usar o ECF as empresas com faturamento superior a R$ 120 mil por ano.

Publicado por Diário do Comércio, em 27/08/2013, por Sílvia Pimentel

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