Tecnologia RFID: mais perto do que imagina

O RFID (identificação por radiofrequência) é uma invenção da Segunda Guerra Mundial para identificar os aviões que se aproximavam do território. Se emitissem a radiofrequência, eram “amigos”.

A tecnologia permite a leitura de uma etiqueta que emite a RF, identificando o objeto. Atualmente, ela é usada para outros fins, podendo ajudar na indústria, estoque, lojas, entre outros locais.

Um claro exemplo sobre o constante uso desse serviço é o “Sem Parar”. Uma antena posicionada nas praças de pedágio permite a leitura da etiqueta que está fixada no pára-brisa do veículo, liberando a cancela e evitando filas em dias de movimento nas estradas.

Além disso, o RFID pode ser usado para controlar o estoque de grandes indústrias, que geralmente enfrentam problemas sérios com pequenos furtos, desvios ou perda de material. A contagem de estoque pode ser até 15 vezes mais rápida do que o método convencional, por código de barras. Um depósito de roupas de 600m² pode ser facilmente contado em uma hora e meia.

Uma etiqueta RFID armazena informações do produto como lote, data de fabricação, validade, local de fabricação. Os dados podem ser editados diretamente pelo software e trocados quantas vezes precisar.

Segundo o Diretor Comercial da Moura Informática, Felipe Moura, “essa é uma tecnologia que está se expandindo no Brasil. Conhecemos essa solução na maior feira de varejo do mundo, que ocorre em Nova Iorque”.

Há dois anos no Brasil, a empresa desenvolveu o software que integra os equipamentos com o sistema utilizado pelo cliente. “Foram dois anos de testes e programação para chegarmos a uma solução eficiente, que oferece agilidade nos processos, controle de estoque, entre outros benefícios”, conta Moura.

O Gerente RFID Junior De Santi viaja pelo Brasil a fim de demonstrar a solução para os interessados. “Grandes empresas nacionalmente conhecidas já nos procuraram para aperfeiçoarem seus processos de diferentes formas. É um investimento que vale a pena”, afirmou De Santi.

NFC

Uma tecnologia parecida com o RFID, o NFC também é uma solução que permite a troca de informações entre dispositivos – etiqueta (ou chip) e smartphone. O ponto que os torna diferentes é distância de leitura entre os equipamentos.

O chip (que pode ser subcutâneo) ou etiqueta (adesivado em um produto) devem estar bem próximos do leitor NFC. Isso permite, principalmente, a segurança da aplicabilidade. Pode ser utilizado para abrir portas, desbloquear o smartphone, como senha para acessar contas de banco, entre outras finalidades.

 

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JEAN CAZELLOTTO
JORNALISTA – COMUNICAÇÃO E MARKETING

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MARKETPLACE É OPÇÃO BARATA PARA INICIANTES

MARKETPLACE É OPÇÃO BARATA PARA INICIANTES

Os marketplaces são plataformas eletrônicas prontas para vender seus produtos. Um exemplo mundialmente conhecido dessa nova forma de vender é a gigante Amazon, que tem uma grande variação de produtos próprios e terceirizados.

No Brasil – e em toda a América Latina – o maior exemplo de marketplace é o Mercado Livre que comercializa apenas produtos terceirizados, um verdadeiro shopping online, onde ela oferece todos os recursos web e você disponibiliza os itens que serão vendidos.

Há vários nichos de marketplaces. O Mercado Livre é um grande shopping em massa, que tem uma enorme diversificação de produtos e o público-alvo é gigantesco. Os nichos aparecem em sites como o Elo7 e Enjoei, que visam clientes mais direcionados, com gostos específicos para produtos de decoração e itens exclusivos, confeccionado por artesãos, por exemplo.

Como nada na vida é de graça, as empresas cobram uma taxa do vendedor para comercializar os produtos em seu site. Esse valor é negociado com cada marketplace, mas geralmente é uma porcentagem sobre os itens vendidos.

Duas grandes vantagens para entrar no mundo dos marketplaces são:

Baixo investimento: todo o sistema para você apresentar seus produtos ao mundo já está pronto. É necessário pagar um valor por isso, mas os custos são significativamente menores do que abrir uma loja física – ou e-commerce – e você paga de acordo com a quantidade vendida; mais produtos comercializados, mais taxas serão pagas à empresa.

Marketing: você não precisa investir em marketing para vender. Todas as empresas cadastradas no site têm a mesma oportunidade de aparecer – desde as micro até as multinacionais – e isso é muito simples de explicar: a busca do cliente traz como resultado todos os itens encontrados, proporcionando mais visibilidade.

Um dos exemplos que entrou no marketplace é a Moura Informática, uma software house paulista que vende soluções para gestão há 26 anos. De acordo com o diretor comercial Felipe Moura, investir em vários canais para vendas é vantajoso. “Oferecemos nossos produtos para competir com empresas de todos os portes. Isso fortalece a marca e leva credibilidade para o cliente, além de participarmos de uma rede de confiança na América Latina, que é o Mercado Livre”.

De acordo com uma pesquisa revelada pelo site E-bit, os marketplaces movimentam mais de 30% do comércio online. Em 2015, o e-commerce vendeu mais de R$ 40 bilhões em produtos, movimentando mais que muitos segmentos do varejo atualmente.

Para 2016, há uma expectativa de crescimento de 18% segundo a ABComm (Associação Brasileira de Comércio Eletrônico), além de ser ótimo saber que, segundo o IBOPE (Instituto Brasileiro de Opinião Pública e Estatísticas), mais de 93% dos internautas afirmam ser mais cômodo comprar online.

 

Texto enviado por:

JEAN CAZELLOTTO
JORNALISTA – COMUNICACAO E MARKETING

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2017: chorar ou vender lenços?

Esse é um ditado que se ouve incansavelmente durante os últimos anos de recessão econômica e agravamento da política brasileira. Questionar-se sobre qual lado gostaria de estar, a resposta é unânime – vendendo o lenço. Mas o que fazer diante desta situação?

As projeções para o ano realmente não são boas, assim como não eram também para 2016. Desemprego, pobreza, dívidas crescendo são alguns problemas que podem ocorrer com quem fica sem dinheiro para pagar as contas. Mas como já foi publicado aqui no blog, quem recebe aquela graninha naquele momento de demissão pode abrir uma franquia (www.abf.com.br). E há opção para todos os bolsos, gostos, jeitos e lugares. Para saber mais sobre essa opção, você pode entrar no site da Associação Brasileira de Franchising  www.abf.com.br, que possui todos os associados – grandes e pequenas empresas.

Se o seu sonho foi sempre ser um empresário, abrir sua própria empresa sem depender de ninguém, aqui estão alguns números: o setor pet cresceu em 2016 mais de 7%, alcançando R$ 19 bilhões em faturamento. Se você gosta de animais e se dá bem com o público, aqui pode ser outra boa opção.

De acordo com o Sistema Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, o Sebrae, o empreendedor precisa fazer um estudo aprofundado sobre quais são as melhores opções de ponto, clientela e, principalmente, um bom planejamento de tudo isso. A instituição afirma que 90% das empresas que fecham as portas nos primeiros 24 meses de vida são por conta da falta de planejamento.

O presidente da software house Moura Informática, José Natal de Moura, acredita que o País vai voltar a ser o que era, mas será de forma lenta. “Não podemos desacreditar em nossa potência. Somos o sétimo país mais rico do mundo, temos que seguir em frente e passar por cima desses problemas”, comenta.

“Esse ano não será dos melhores, mas o grupo Moura Informática investe forte para crescer junto com o mercado de softwares, que prevê um crescimento de 8% em faturamento no fechamento de 2016”.

A psicóloga Geisa Robiatti afirma que “quem passa por uma situação de demissão de um emprego estável não pode deixar se abater. Quem sofre um fracasso – seja na empresa ou na vida pessoal – não tem outra opção se não procurar outros caminhos e seguir em frente” e acrescenta “é natural do ser humano ficar abalado com qualquer coisa que dê errado, mas as coisas sempre irão dar certo e errado, é o ciclo da vida”.

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JEAN CAZELLOTTO
JORNALISTA – COMUNICAÇÃO E MARKETING

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